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Mostra 50 anos do Hip Hop

Brasil | 15/09/2023 a 24/09/2023

50 Anos de Hip Hop: Literalmente Vendo Pra Crer!

O Hip Hop nasceu nos Estados Unidos, na cidade de Nova York, mais especificamente no bairro do Bronx, em agosto de 1973, na festa de aniversário de Cindy Campbel, irmã do DJ Kool Herc, que trouxe de sua terra natal, a Jamaica, a cultura das Block Parties, as festas de bairro.

Nesta festa, reuniram-se várias crews de grafite, breaking (B.Boys e B.Gilrs) e MCs, e somado a Herc, tínhamos ali os quatro elementos do que ficou mundialmente conhecido como Hip Hop.

Essa é a história! As interpretações serão várias, os afetos a respeito também, mas os fatos são estes! O que nos leva a questão: como esta cultura se proliferou por todo o planeta, sempre encontrando consonância com as populações periféricas, etno-racialmente e/ou socioeconomicamente oprimidas, se adaptou a tantos lugares e realidades, uniu cores, culturas e crenças tão diversas? Obviamente a música foi o principal vetor por onde o Hip Hop invadiu o mundo todo.

As ondas do rádio levou as batidas, rimas e scratches do rap, a música desta cultura, e através do rap, as realidades de todas as periferias, as mazelas do racismo, do machismo, de todos os preconceitos, o grito dos descendentes da diáspora, foram ouvidos e sentidos por todos! Entretanto, a estética foi fundamenta: as roupas e acessórios, os videoclipes, a imagem do rádio boombox ou dos grafites nas paredes e trens, a roda de breaking e a agilidade dos DJs, nada disso tinha como chegar pelo rádio.

O cinema e o advento do videoclipe e da MTV foram peças chave na difusão do Hip Hop. Portanto, o audiovisual sempre foi muito presente. Filmes como Beat Street, Breakdance e Krush Groove, levaram a cultura pelo mundo, sendo responsáveis pela introdução do Hip Hop aqui no Brasil, inclusive. 50 anos se passaram, 40 anos aqui no Brasil, e tanto lá quanto cá, documentários, filmes e clipes, festivais e mostras de audiovisual, têm se dedicado em registrar pra posteridade, enquanto material histórico, a trajetória deste movimento voltado para e oriundo das, juventudes periféricas.

Esses registros, daqui e de lá, são importantes pra fortalecer a raíz, o alicerce, pra que novas gerações saibam quem iniciou, lutou, revolucionou, manteve, suou, sangrou e morreu pelo Hip Hop! Quem não sabe de onde veio, não sabe pra onde vai! Estes registros audiovisuais têm sido como as antigas rodas de conversas, e através deles, a Velha Escola, nossos/nossas griots, propagam, através da tradição oral, os caminhos pra continuidade do Hip Hop, enquanto cultura e enquanto movimento!

Clodoado Arruda Filósofo, multiartista e codiretor do documentário “30 anos do projeto Rappers”, em breve na todesplay.

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